sábado, 14 de janeiro de 2012

Contextualizando...

As poesias que publiquei nas postagens anteriores, surgiram a partir de uma leitura que fiz de um conceito presente em várias tradições chinesas: o Ba gua. Segundo a Wikipedia:

"Ba Gua (pinyin) ou Pa Kua (八卦) é a representação de um conceito filosófico fundamental da antiga China, sua tradução literal significa oito trigramas ou oito mutações. Pode ser representado como um diagrama octogonal com um trigrama situado em cada lado. Os trigramas podem ser dispostos segundo diferentes arranjos, assumindo diferentes significados, os mais importantes são a disposição do Céu Primordial e a disposição do Céu Posterior. Trigramas são as oito combinações possíveis das energias Yin Yang em três linhas (as tracejadas significam Yin e as contínuas representam o Yang). O Ba Gua é a união desses trigramas e serve para delimitar onde cada energia se localiza em pessoas e ambientes. Contudo, sua configuração no Feng Shui 風水 é especial, pois leva em consideração as alterações de paredes, portas e janelas nas vibrações da natureza. A lenda mais popular sobre a descoberta do Ba guá diz que o imperador Fu Hsi viu os trigramas desenhados no casco de uma tartaruga, às margens do Rio Amarelo, e com eles desvendou o segredo de todas as coisas. O conceito não se aplica apenas à filosofia Taoísta Chinesa e ao I Ching, mas é também fundamental em outros domínios da cultura Chinesa, as artes marciais chinesas, e a navegação."

Assim, resolvi escrever as poesias no formato de tankas, que é um dos modelos poéticos tradicionais japoneses. Pode parecer contraditória a escolha de uma estrutura poética japonesa para representar um traço tão importante da cultura chinesa. Mas, a ideia é a de ligar as duas nações, tão separadas por séculos de rusgas e conflitos, através de uma ponte poética.
Sugiro, a aqueles que visitam o blog pela primeira vez que voltem... e leiam desde a número 1...

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